O Papa Francisco inscreveu hoje o Beato José de Anchieta no catálogo dos santos e estendeu o seu culto à Igreja. Ele foi chamado de “Apóstolo do Brasil”, pois foi quem trabalhou as bases da evangelização nessa nação sul-americana. O santo Padre assinou o decreto de canonização do jesuíta nesta quinta-feira, dia 3, ao receber em audiência o cardeal Ângelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.
Para comemorar a canonização de Anchieta,a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convidou que todas as igrejas do país tocassem os sinos na hora da cerimônia no Vaticano. A canonização do beato se trata de uma canonização chamada “equivalente”, segundo a qual o Papa, pela autoridade que lhe compete, estende à Igreja universal o culto e a celebração litúrgica de um santo, uma vez que se comprovam certas condições precisadas pelo Papa Bento XIV (1675-1758).
Em 22 de junho de 1980, dia da beatificação do jesuíta José de Anchieta, o Beato João Paulo II disse que o sacerdote foi um “incansável e genial missionário” que “aos 17 anos, diante da imagem da Santíssima virgem Maria, na catedral de Coimbra, fez voto de virgindade perpétua e decidiu dedicar-se ao serviço de Deus”. Tendo ingressado na Companhia de Jesus, parte, em 1553, para o Brasil, onde, na missão de Piratininga, empreende múltiplas atividades pastorais para ganhar para Cristo os índios.
No Espírito Santo, ele fundou, em 1961, uma aldeia de catequese para os índios. O padre transferiu-se definitivamente para a região, que hoje leva o seu nome, em 1587, onde veio a falecer em 1597. Nesse período, produziu grande parte de sua obra literária e dramática.
Fonte: Com informações de Acidigital